Futsal do Litoral a Trás-os-Montes

quinta-feira, abril 26, 2007

Uma equipa...dois campeonatos...


Porque, às vezes, os campeonatos também são assim e a falta de fair-play predomina jornada a jornada... não importando como lá chegar, importa sim, é tocar no topo.

ANTES DO CAMPEONATO

A nossa equipa cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a descida.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais
para alcançar os nossos objectivos.
Mostraremos que é grande estupidez crer que
os adversários continuarão inferiores, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça desportiva no marcador será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa ganhar com as vitórias dos velhos campeonatos.
Quando assumirmos a liderança, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos, de nenhum modo, que
os nossos associados fiquem tristes.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do clube se esgotem.
Exerceremos a liderança até que
compreendam que
Somos o novo candidato à subida.
INICIADO O CAMPEONATO
Leia o texto acima, DE BAIXO PARA CIMA!
Carlos Martins

segunda-feira, abril 16, 2007

No Futsal raciocinar é fundamental...

Pretende-se com este trabalho explicar as variantes que determinam as tarefas no domínio decisional dos jogadores nas acções defensivas/ofensivas, quer ao nível das tarefas elementares, quer ao nível das acções colectivas.

Importa salientar que toda a estrutura orgânica do jogo depende directamente das variantes inerentes à problemática do domínio físico, técnico, táctico e psicológico. Este último assume grande relevância no desenrolar das acções colectivas e individuais, dado que é no domínio do raciocínio que o jogo assume a dimensão estratégica que o treinador pretende assumir nas acções básicas elementares e complexas, individuais ou colectivas.

Espero com a presente explanação produzir e evidenciar o papel da filosofia que a Psicologia do Desporto assume na mecanização, identificação e desmistificação que o jogo de Futsal abarca, aquando da sua implementação ao nível do treino e necessariamente na sua forma competitiva.

“O acaso encontra-se por todo o lado, à nossa volta, governa o nosso quotidiano. Antes de o tentar abolir é tarefa prioritária compreendê-lo para dele depender menos, ou mais conscientemente”
Etienne Lalou


É no domínio do saber que os atletas evidenciam as necessárias condições para produzir sucesso nas acções técnico-tácticas. Desta forma, as aprendizagens solicitam a participação das componentes inerentes aos princípios abrangentes pelo jogo no seu todo.

Logo a componente física, técnica, táctica e psicológica são condição primordial na aquisições das referidas aprendizagens e não podem dissociar-se entre si, uma vez que mesmo em situação de treino o atleta deverá em todas as situações abarcar as quatro componentes, através de uma participação activa, com qualidade ao nível das execuções, de forma a interpretar as movimentações respeitando os seus princípios e com uma elevada carga no que respeita à concentração e atitude mental.

“O que temos que aprender, aprendemos a fazer”
Aristóteles

A Táctica exige raciocínio

A táctica é diferente da técnica que é automática e o jogador executa os fundamentos sem pensar, pois os gestos técnicos (passe, remate, domínio, etc.) são realizados por reflexo, uma vez que estão sob o domínio da medula que controla os impulsos nervosos.
A táctica exige raciocínio, os jogadores têm que pensar naquilo que vão realizar em cada situação do jogo: os padrões de movimentos, os posicionamentos, as jogadas... não acontecem por reflexo, mas sim depois que o cérebro processou uma informação, racionalizou e decidiu executar uma acção.

Com efeito, ressaltamos a importância dos jogadores terem um perfeito conhecimento das suas funções e obrigações durante o decorrer de uma partida de futsal. A táctica é planeada, estudada, organizada..., e quanto mais os jogadores estiverem cientes do que deles se espera, tanto mais eles se esforçarão para atingirem os objectivos traçados.


A importância de estabelecer objectivos

O estabelecimento de objectivos é uma tarefa que realizamos quotidianamente. Em algumas ocasiões sem darmos conta e noutras, através de um processo mais consciente e planificado como quando estamos dispostos a gastar uma determinada quantidade de dinheiro, planificado uma viagem, uma actividade, etc.


Dentro do âmbito desportivo a planificação de objectivos é um processo que não se converte numa ferramenta eficaz no desenrolar do desportista porque a competição realiza-se de maneira informal.

Para que o estabelecimento de objectivos seja um elemento que concretamente ajude o desportista, deve transformar-se necessariamente num processo mais formal e deve portanto dedicar-se um tempo para a sua planificação, ainda que, existe um consenso de que o êxito nas actuações desportivas depende fundamentalmente de dois factores: a destreza (força, velocidade e resistência) e a motivação (atitude mental, autoconfiança).
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Treino psicológico para Futsalistas

O psicólogo do desporto além de trabalhar o desempenho e bem estar do desportista, deve ser o responsável pela preparação psicológica do mesmo, partindo da premissa básica de que o aspecto psicológico deve ser considerado definitivamente como “parte constitutiva da sua preparação global, como um elemento mas que tem que interactuar apropriadamente com o aspecto físico, técnico e táctico” (Buceta, 1998), e que como estes podem e devem ser treinados.


Entendemos a preparação psicológica como um processo pedagógico para incrementar o rendimento desportivo mediante o desempenho de um controlo efectivo sobre as variáveis de ordem psicológica relacionadas com o logro futebolístico, formando também recursos e qualidades úteis para o desempenho do futebolista noutros âmbitos da sua vida (Valdés, 1996).



Em todas as movimentações, sejam elas individuais ou colectivas, as funções que determinam a acção de cada jogador estão subjugados (ou deveriam estar) a um raciocínio lógico e imediato para a consecução de uma determinada tarefa, porque quando assim não acontece, o erro é mais permanente e a probabilidade de sermos mais eficazes diminui, potencializando o domínio das acções adversárias.


“O problema é que, no mundo do desporto, aquilo que separa um treinador com conhecimento de um otário com sorte não é perceptível aos olhos da maioria”

Gustavo Pires

sexta-feira, abril 06, 2007

Truques e dicas...

A magia da habilidade implica que, por vezes, a acção do jogador engrandeça o espectáculo e torne os momentos futsalístos dotados de uma magia que, pelos vistos, só está ao alcance de alguns, sobretudo daqueles que perdem horas a fio a driblar a dificuldade.
Veja o vídeo e divirta-se...



Manobras de Diversão...FreeStyle

sexta-feira, março 30, 2007

Futsal: o desporto da Rua, da Empresa, da Vila e da Cidade

O Futsal assume, cada vez mais, o protagonismo que outrora o Futebol assumiu, nomeadamente em localidades com populações reduzidas ou geograficamente interiorizadas .

Ele surge nos polivalentes, nas empresas, nas vilas e na cidade. E se por um lado, antigamente cada aldeia possuia o seu campo onde os seus habitantes poderiam jogar Futebol (7 ou 11), hoje a maior parte dos campos está abandonada à mercê dos “relvados” que a natureza oferece. Nas vilas e nas cidades o futebol da rua foi encaminhado para os polidesportivos, onde da melhor forma os pequenos aprimoram os gestos técnicos em jogos reduzidos e espaços reduzidos.

A baixa natalidade de algumas vilas e cidades desertificou o Futebol, e é aí que o Futsal assume uma dinâmica muito grande e entusiasta, essencialmente no interior do país.

O Futsal assume-se como uma empresa social, capaz de validar a amizade dentro de um recinto durante todo o ano, onde amigos e colegas poderão assumir uma competição sadia que oferece condições de utilização nas épocas mais agrestes.

No interior, o divórcio entre o "adepto" e o Futebol é notável de ano para ano, o seu crédito é posto em causa face aos desmesurados orçamentos que em nada resultam, onde os objectivos são lançados "à toa" sem orientação dos caminhos a percorrer.

As noções das dificuldades de gestão dos recursos simplesmente não existe, e a envolvência de um projecto profícuo e duradoiro que permita uma continuidade da própria realidade do clube acentua, cada vez mais, o fosso entre o Fenómeno Desportivo organizado e os vulgos "jogos de Bola".

O Futsal oferece melhor qualidade no processo de treino (independentemente das condições climatéricas), facilidade no recrutamento dos jogadores e acima de tudo aliada à oferta de condições básicas para poder visualizar os jogos, um maior envolvimento na espectacularidade emocional que o próprio desporto oferece enquanto fenómeno desportivo.

No que concerne à gestão desportiva, a facilidade de angariar receitas é maior, a promoção desportiva é mais rentável e a capacidade de resposta às solicitações dos jovens e da polulação geral, apresenta-se de forma continuada e em crescimento sustentado e com condições de utilização dignas.

O Futebol não morrerá…porque o Futsal tem crescido, garantindo a espetacularidade deste desporto que tantos amam. E se é certo que a cada passo se fecham clubes porque as crises directivas são sucessivas, porque não tentar o Futsal. Mas nunca deixar o Futebol morrer, essencialmente no crescimento desportivo e pessoal que ele oferta às crianças.

O Futsal um DESPORTO PARA TODOS.

Já agora vale a pena pensar nisso…

sábado, agosto 26, 2006

CRIATIVIDADE.... PrEcISa-Se !

A criatividade faz a diferença, impõe o limite entre o razoável e o divinal... porque não tentar, ou simplesmente ter Qualidade para lapidar nas nossas equipas...

Divirta-se e saboreie o momento.




quarta-feira, agosto 23, 2006

.:: A Defesa ::. (Filmes)

defesa invoca a organização colectiva na busca de um objectivo comum - a recuperação da bola.
Esta (re)organização permite que a equipa concentre os seu esforço colectivo através uma marcação zonal ou individual (ou ambas), de forma concentrada e participativa, assentando nos princípios defensivos comuns que visam a desestruturação da organização ofensiva adversária.



Link e veja os vídeos



Defesa à Zona .....::::::..... Defesa Individual

Sistemas Tácticos (Filmes)

Os sistemas abaixo expostos pretendem explicar de uma forma mais elucidativa os referidos sistemas e inerentes movimentações.
Porém, estes filmes apenas caracterização o exposto e não se apresentam como a verdade absoluta porque, acima de tudo, poderão não ir ao encontro do modelo de jogo que voçê preconiza, assim como não identificam todas as movimentações e sistemas.

Veja o Filme acerca do sistema 4:0 (entrada lado bola) ..::.. Link Aqui ..::..
Veja o Filme acerca do sistema 4:0 (entrada lado contrário bola) ..::.. Link Aqui ..::..
Veja o Filme acerca do sistema 3:1 (várias movimentações) ..::.. Link Aqui ..::..
Carlos Martins

segunda-feira, agosto 21, 2006

Leis de Jogo ( Filmes )

Poderá agora LINKAR as leis de jogo, quer em formato PDF (links na barra lateral), bem como visualizar as respectivas leis através de uma pequena apresentação em FILME (com locução em Inglês).
Click em cima da lei pretendida, veja e reveja.
Fonte: fifa.com
***A informação aqui constante, referente às Leis de Jogo de Futsal, não pretende substituir o livro oficial editado pela F.P.F., pelo que deve ser utilizada apenas a título informativo.

UMA HISTÓRIA DE RESPONSABILIDADES

Era uma vez um grupo de atletas de FUTSAL que se chamavam:

NINGUÉM,
ALGUÉM,
QUALQUER UM,
CADA UM,
TODA A GENTE.


Havia uma tarefa muito importante a realizar durante o jogo e TODA A GENTE tinha a certeza que ALGUÉM a faria.
QUALQUER UM a poderia ter feito, mas NINGUÉM tomou conta dela.

ALGUÉM ficou furioso, porque se tratava de uma tarefa que cabia a TODA A GENTE.

CADA UM pensou que QUALQUER UM poderia fazê-la, mas NINGUÉM pensou que TODA A GENTE se esqueceria de a fazer.

O resultado é que CADA UM acusou ALGUÉM, dado que NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito, e TODA A GENTE desconcentrou-se nos objectivos do jogo.
Carlos Martins

Fisioterapeuta pode prevenir lesões




Com estrutura e trabalho integrado, profissional da área pode maximizar sua actividade nos clubes de futebol


O papel de um fisioterapeuta nos clubes de futebol está voltado para os aspectos curativos dos atletas, ou seja, na recuperação daqueles que sofreram lesões durante um jogo ou treino. Porém, o profissional desta área pode ter uma actuação ainda mais abrangente, voltada à prevenção de contusões.

Os avanços tecnológicos desenvolvidos nos aparelhos isocinéticos, por exemplo, já permitem que sejam feitas avaliações prévias da temporada ou dos treinos com o objectivo de detectar possíveis anomalias musculares localizadas. Essas avaliações, integradas ao trabalho do fisiologista, contribuem para que se possa ter uma visão geral das condições dos atletas.

Assim, se for o caso, o fisioterapeuta pode iniciar um trabalho para evitar os mais variados tipos de contusões nas articulações ou na musculatura. Essas eventuais deficiências são constatadas com muita precisão através de computadores.


Trabalho interdisciplinar


A função do fisioterapeuta na recuperação de um atleta requer acompanhamento diário para que este possa retornar às atividades no menor tempo possível. Simultaneamente, o fisioterapeuta deve manter contato com o fisiologista para que o nível aeróbio e a condição física sejam preservados.

Por exemplo, se um jogador não puder movimentar as pernas, praticará exercícios com os braços numa piscina, criando assim uma alternativa para manter o estímulo cardíaco. Isso ajudará a acelerar o retorno do atleta ao campo.

Caso o atleta em tratamento apresente algum problema psicológico devido ao seu afastamento dos jogos e treinos ou por causa da solitária rotina dos trabalhos de fisioterapia, um psicólogo também poderá colaborar nesse esforço colectivo de reintegrar o jogador ao elenco. Para que este trabalho seja executado com perfeição, é necessário que o chefe da área de saúde do departamento de futebol ou os dirigentes do clube tenham consciência da importância de contar com uma equipa interdisciplinar.

Fisioterapia e terapias alternativas...

Fisioterapeuta alemão usa sanguessugas para curar atletas.

Dieter Trzolek, do Bayer Leverkusen, é famoso por utilizar terapias alternativas.
Se comentarmos que no Brasil um clube utiliza sanguessugas, extratos de tubarão e xarope de cacto, logo iremos imaginar que é coisa de brasileiro. Mas, por incrível que pareça, o fisioterapeuta do Bayer Leverkusen, Dieter Trzolek é famoso por empregar tais recursos no tratamento de atletas.

Vale ressaltar que Trzolek também possui certificação para a prática de medicina alternativa e está no clube há quase 30 anos, o que podemos deduzir que seu trabalho é respeitado por todos, caso contrário não ficaria tanto tempo na equipe alemã.

Seus métodos já beneficiaram mais recentemente os jogadores Clemens Fritz, Jens Nowotny, Carsten Ramelow, Cha Bum-kun e o brasileiro Emerson. Porém, o terapeuta acredita que a mente é tão importante para ajudar a recuperação quanto os tratamentos que emprega e que é preciso acreditar na cura, senão ela não terá o efeito desejado. Vários médicos e fisioterapeutas questionam os métodos de Trzolek, mas seu passado é elucidativo em virtude dos resultados práticos que alcançou.

A melhor cura, no entanto, é a prevenção e o uso das terapias alternativas também tem contribuído para reduzir o risco de lesões. A cama de areia que o terapeuta mandou instalar no departamento médico do Bayer é uma das suas inovadoras descobertas. Sua função é reforçar os músculos das costas dos jogadores, pois segundo Trzolek 'muitas lesões têm origem nos vários músculos das costas', daí a importância em se verificar essa parte do corpo.

Fonte: Uefa.com

quinta-feira, agosto 17, 2006

Quando a ANSIEDADE "compete" com a Competição.

Creio que é de extrema importância que os treinadores tenham conhecimento, ou simplesmente a noção, que este problema afecta (e de que maneira) a actuação dos seus atletas antes, durante e até depois do jogo. Neste sentido, importa reconhecer alguns sinais de alerta, a fim de minorizar os efeitos nocivos e colaterais que a ansiedade e o medo inerente possam causar no atleta, despertando uma ineficácia eminente no desenvolvimento das estratégias delineadas.


Desta forma, apresento este pequeno texto que penso que será de extrema importância para todos os treinadores e até mesmo para os próprios atletas.
Conheçam quem trabalhais para antecipar a resolução de um problema futuro...
A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.
A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.
A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral.
Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas consequências.
Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção.
As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes são os meios de se preservarem.
A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica.
A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.

Dentre vários sintomas poderão estar presentes os seguintes sintomas:

1- Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável.
2- Sudorese (suor) difusa ou localizada (mãos ou pés).
3- Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo.
4- Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar.
5- Sensação de desmaio iminente.
6- Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco)
7- Náusea ou desconforto abdominal.
8- Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia.
9- Medo de falhar e não conseguir concetrizar os objectivos.
10- Enrubescimento ou ondas de calor, calafrios pelo corpo.
Muitos são os atletas que evidenciam comportamentos que comportam estados ansiosos e que se não forem devidamente tratados poderão agravar a sua conduta desportivo manifestando posteriormente uma ansiedade generalizada que irá carecer de apoio médico especializado.
Antes dos jogos, ou durante a semana de treinos poderão ocorrer manifestações de ansiedade (nervosismo, intiolerância, apreensão, etc), sobretudo se o atleta é inexperiente e/ou irá ser confrontado com uma situação competitiva nova, onde o grau de exigência dos objectivos do jogo é elevado ou simplesmente porque o medo de desiludir que acreditou no seu potencial poderá ser posto em causa. No momento que antecede o jogo os picos de ansiedade poderão ser mais elevados, dado que o momento é crucial .
Em todas as situações o treinador deve preparar os seus atletas no sentido de minimizar as condições favoráveis á propagação da ansiedade, dialogando com os atletas (em grupo ou individualmente), "aliviando-os" de certa forma de algum peso que eles acarretam. Desta forma, poderá ajudar o atleta a potencializar as suas prestações desportivas, potencializando um crescimento saudável, apoiado e sustentado, promovendo um atleta preparado adequadamente para a competição.
Carlos Martins

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Psicologia do Desporto ... teorias.

As teorias contemporâneas da Psicologia do Desporto

O desafio de ser bem sucedido no desporto fascina muitos atletas amadores ou profissionais. Como disse o Dr. Singer, um importante psicólogo norte-americano do desporto, o mundo dos desportos activa nossas fantasias, desejos, esperanças e emoções, nosso desejo de sermos reconhecidos e de provarmos nossas capacidades.

Uma combinação de factores contribuem para o sucesso desportivo: a predisposição genética, o treino intensivo, os incentivos financeiros e as qualidades psicológicas. Dentre estas, se destaca a motivação. Compromisso com o desporto, esforço, perseverança para alcançar as metas, são aspectos que estão associados com a motivação. Ela influencia o que você decide fazer, por quanto tempo você vai fazer o que se propôs e o nível de performance que você quer alcançar.

As teorias contemporâneas da Psicologia do Desporto dizem que os atletas em geral podem ter dois tipos de motivação: a motivação para a tarefa e a motivação para o eu.

O atleta motivado para a tarefa está interessado em aprender novas habilidades e treinar as habilidades aprendidas. Faz isto com o máximo esforço e se preocupa somente com sua própria performance, como por exemplo, quantos golos conseguiu marcar numa sequência de 10 chutes de bola parada. Frente a um baixo rendimento, vai se esforçar mais ainda. Ele acredita que seu sucesso está associado com treino árduo e se satisfaz com sua performance individual, independentemente da classificação de sua equipe, porque, simplesmente, sente prazer no que está fazendo.

Já o atleta motivado para o eu, pensa em bater recordes, em ganhar de alguém melhor obtido do que ele. Acredita que seu sucesso está em demonstrar uma habilidade superior aos demais e só se satisfaz se for o primeiro. O piloto Ayrton Senna, por exemplo, quando chegava em segundo lugar em uma corrida, ficava muito bravo e ninguém podia se aproximar dele para conversar por algumas horas após a corrida.

Será que existe um tipo de motivação ideal? Será que um atleta motivado para o eu tem mais oportunidades de sucesso do que um motivado para a tarefa? Eis aí, uma fascinante área para futuras pesquisas.

Cristina Brandão

Á Procura da Verdade...

Derrota Vs Vitória


“Fulano” foi convocado. No primeiro jogo, durante um desconto de tempo (1 minuto) para agradar ao treinador, saiu-se com esta:
- Mister... a jogar assim estamos mal. O “Valdano” não faz a movimentação e não defende, e sobre o “Cicrano” disseram-me que ele disse...
O Treinador interrompeu-o, não o deixando sequer terminar a frase.
- Espere um pouco “Fulano”, você já confirmou essas informações? Usou as três Peneiras?
- Três peneiras? – Retorquiu o “Fulano”.
- A primeira, “Fulano”, é a VERDADE. Tem a certeza de que o que me ia dizer é absolutamente verdade ou pareceu-lhe a si ter acontecido?
- Só sei o que me pareceu e contaram...
- Então a história não passou pela primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a CAMARADAGEM. Você gostaria que os outros também dissessem de si o que me quer contar?
- Claro que não nem pensar...
- Então a sua história também não passou pela segunda peneira.
- Vamos lá ver então a terceira peneira que é a IMPORTÂNCIA. Acha mesmo necessário contar-me esse facto durante este minuto de reflexão ou é melhor esquecê-lo e juntos procurar alternativas?
- Não Mister... passando por estas peneiras é mesmo melhor esquecer o assunto e organizarmo-nos para que não se repita – assegura “Fulano” envergonhado.
- Pois é “Fulano” já viu que a EQUIPA seriam mais Competitiva, Coesa e Determinada se usassem as três peneiras? Então da próxima vez pense antes de falar, porque:

1. JOGADORES INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS
2. JOGADORES COMUNS FALAM SOBRE COISAS
3. JOGADORES MEDÍOCRES FALAM SOBRE COLEGAS

Carlos Martins

quarta-feira, abril 20, 2005

Técnico-táctica (parte 2)

Jogos com superioridade ou inferioridade numérica
(marcação, desmarcação, apoio, paralelas, diagonais)


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Os exercícios expostos pretendem servir o modelo e princípios de jogo que definimos. Desta forma, devemos solicitar em cada exercício os jogadores cumpram as orientações que conferem a especificidade às movimentações e definições tácticas que padronizamos. Ex: movimentações ofensivas e defensivas que pretendemos na construção do nosso sistema de jogo.

2x1

  • Um jogo de 2x1, com uma baliza. O grupo de dois jogadores procura manter a posse de bola e o jogador que joga sozinho pode fazer golo.
  • Num espaço delimitado, 1x1 com um jogador neutro que jogará com o jogador que estiver com a bola.
  • No campo A jogam 2x1. Se jogador que está sozinho ganha a posse de bola, os outros dois jogadores correm para o campo B, onde o último a chegar terá que tentar recuperar a bola dos outros dois jogadores.
  • Igual ao anterior. Quando o jogador ganha a posse de bola ele passa para o jogador que está na outra metade do campo.
  • Num espaço delimitado, com duas balizas sem guarda-redes. Jogo 1x1 com dois jogadores neutros, um de cada equipa, colocado perto da baliza adversária.

3x2

  • Num espaço reduzido jogam 3x2 com balizas pequenas. Os atacantes tentam fazer golo e os defensores tentam evitar.
  • Jogo 3x2, com um jogador neutro que estará sempre ao lado da equipa que estiver com a posse de bola.
  • 3x2 com três balizas, estando duas de um lado e uma do outro. O grupo de 3 defende duas balizas e o grupo de 2 defende uma baliza.
  • Num espaço limitado, 2x3, com duas balizas pequenas. Cada equipa (2x2) tem um jogador neutro (joga de 1ª) próximo da baliza adversária que poderá ajudar a equipa, criando o 3x2.
  • Num espaço limitado, 3x2, com duas balizas pequenas jogam 3x2. Em cada equipa só um jogador poderá fazer o golo.

4x3

  • Jogo formal (G.R+4 x 4+G.R), com uma equipa atacando a outra. Ao sinal do treinador, um jogador da equipa que está defendendo sai do campo ficando 4x3.
  • Num espaço reduzido, 4x3 com um jogador neutro que jogará com a equipa que tem a posse de bola.
  • Num espaço reduzido, 4x3, sendo que o grupo de 4 jogadores só pode jogar a ½ toques e o grupo de 3 jogadores livremente ou ¾ toques.
  • Jogo normal de Futsal de 3x3 com um jogador neutro que joga com a equipa que tem a posse de bola.
  • Num espaço delimitado jogam 4x3 com cinco balizas (três de um lado mais duas do outro). O grupo de 4 defende três balizas e o grupo de 3 defende duas balizas.

5x4

  • Um jogo de 4x4 com guarda-redes, podendo a equipa que tem a posse de bola adiantar o seu guarda-redes para criar o 5x4.
  • Jogo formal de 5x5, sendo um dos jogadores destacado para actuar como guarda-redes quando a sua equipa tem de defender.
  • Igual ao anterior, mas só dois jogadores de cada equipa tem permissão para fazer golo.
  • Num espaço delimitado, 5x4, sendo que o grupo de 5 jogadores só pode jogar a ½ toques e a outra pode jogar livremente ou a ¾ toques.
  • Num espaço delimitado, jogam 4x4 com um jogador neutro que joga com quem tema a posse de bola. A baliza é colocada no centro do campo e sem guarda-redes. O golo só é válido se o outro jogador receber a bola após esta passar entre os cones, ou seja, o jogador faz golo mas o seu colega recebe (validando o golo) a bola após esta passar por entre os postes.

domingo, abril 17, 2005

Técnico-táctica (parte 1)

Antes de mais, quero relembrar que os exercícios que passo a expor devem ser trabalhados em função dos objectivos que pretendemos atingir e em função do modelo de jogo que pretendemos explanar.
Os presentes exercícios para além de uma melhoria das capacidades técnicas, devem permitir uma melhoria das capacidades motoras (condição física), bem como uma componente táctica associada em função do padrão de jogo que definimos apresentar (movimentações, esquematizações defensivas e ofensivas, princípios e derivações do enquadramento preconizado).
No entanto, passo a apresentar os exercícios por categorias técnicas e de forma individualizada, para que o leitor possa interpretar e "criar" o exercício, adaptando-o ou simplesmente adoptando-o como estratégia para atingir o objectivo que procura.

Jogos Tácticos para...

Melhorar a Posse de Bola

  • 4x4, com 2 jogadores neutros que jogam pela equipa que tem a bola em seu poder.
  • 5x5 com duas bolas, as equipas tentam manter a posse de bola (duas bolas durante um determinado tempo (ex: 30'') para obter um ponto.
  • Numa área delimitada duas equipas (3x3 ou 4x4) onde é atribuído a cada jogador um número. A sequência dos passes deve ser ordenada (crescente ou decrescente) para conseguir um ponto, ou seja, o 1 passa ao 2 e este ao 3... e em caso de dificuldade o 1 ao 2 o 2 dá novamente ao 1 este ao 2 que por fim já consegue passar ao 3.
  • 2x2 num espaço delimitado. Um dos jogadores joga livremente, o outro só pode dar 1/2 toques na bola.
  • Dois espaços (A e B) e 2 equipas A e B. A equipa A tenta manter a bola na sua zona e a equipa B tenta "roubar" a bola e levá-la para a respectiva zona.
  • Igual ao anterior mas com uma zona neutra entre as duas zonas, onde as equipas não podem roubar a bola, mas a equipa que detém a posse de bola tem 5'' para passar para a sua zona.
  • 3x3 ou 4x4 numa área delimitada com 2 neutros a jogar (1/2 toques) ao longo da linha possibilitando tabelar com a equipa que passa.
  • Igual ao anterior com 2 balizas, onde cada equipa terá de defender a sua e atacar a do adversário, tendo de entrar com a bola para fazer golo.
  • 5x5 num espaço delimitado tentam fazer 10 passes sem que a outra equipa toque na bola, caso contrário reinicia a contagem ou perde o direito à posse de bola.
  • 3x3 ou 4x4 em meio campo, sendo as linhas laterais a baliza. Jogando a 2/3 toques cada equipa tentará fazer golo pisando sobre ou após a linha (baliza) do adversário.

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Melhorar o Drible

  • Jogadores cada um com uma bola "espalhados" numa área delimitada. Eles driblam nesse espaço e ao sinal do treinador eles deverão proteger a sua bola, tentando "chutar" a bola dos outros para fora da área, obrigando-os a sair do jogo por instantes e trazer a sua bola para participar novamente no jogo.
  • Posicionamento igual ao anterior. Ao sinal do treinador, cada jogador deixa a sua bola no lugar e vai conduzir outra bola deixada por outro jogador.
  • Vários jogadores colocados numa pequena área delimitada, cada um com uma bola. Os jogadores deverão conduzir a bola sem chocarem com os colegas. A área delimitada vai reduzindo, aumentando a dificuldade. Podemos colocar mecos ("minas") para aumentar as dificuldades.
  • Três equipas de dois elementos e três balizas. Cada equipa defenderá a sua baliza e poderá atacar as outras duas balizas.
  • Num quadrado delimitado (por esta ordem) pelos jogadores C,F,E, e D (vértices), os jogadores A e B jogam 1x1 num determinado tempo. Cada drible vale um ponto, os jogadores do centro podem jogar com os jogadores do exterior. Os jogadores C e D podem passar a bola com A, e os jogadores D e F podem passar a bola com B. Ao fim de um determinado tempo os jogadores trocam de posições. *Nota: Equipa 1 (A,C,E) e Equipa 2 (B,D,F).
  • Igual ao anterior só que os jogadores do centro podem passar a qualquer jogador dos vértices.
  • 2 x 2 com baliza ou meco. Os jogadores devem defender a sua baliza e fazer golo (passando com a bola controlada pela linha de baliza) ou derrubar o meco após remate.
  • 1x1 com três balizas (pequenas). Os jogador com bola pode fazer golo em qualquer baliza, o outro tem de evitar e defender. Podem estar 3 grupos em cada campo (conforme o tamanho).
  • 1x1 mais um Joker (neutro) com duas balizas. O jogador com posse de bola tenta fazer golo na baliza do colega podendo servir-se do Joker para tabelar e ganhar espaços e ao mesmo tempo deve defender a sua baliza após perda de bola. O Joker é um jogador de apoio, não pode marcar golo. Permutas ao fim de um determinado tempo.
  • Jogadores "espalhados" numa área delimitada. Metade dos jogadores têm bola, a outra metade não tem. Os jogadores que não têm devem tentar roubar a bola dos que têm e estes, por sua vez, devem "fugir" e protegê-la para não a perder. Podemos aumentar ou diminuir a intensidade consoante o número de bolas que dispomos aos atletas.

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Melhorar a marcação e a Desmarcação

  • 3x3 numa área delimitada. Colocam-se 3 cones formando um triângulo, perfazendo 3 balizas. Os jogadores tentam fazer golo em qualquer baliza (entre dois cones). Cada jogador é responsável por defender um lado da baliza.
  • 2x1, com 3/4 jogadores neutros. O grupo de 2 jogadores só pode dar dois toques na bola, cada jogador. O jogador que joga só pode jogar livremente, e todos podem jogar com os neutros ( jogam só a um toque).
  • 5x5, sendo 3 atacantes e 2 defesas com guarda-redes. Os atacantes só podem jogar no meio campo ofensivo e por sua vez os defesas no meio campo defensivo.
  • Numa área delimitada cria-se uma área para cada equipa. As equipas (3x3 ou 4x4) tentam entrar dentro da área do adversário e evitam que entrem na sua.
  • Numa área delimitada duas equipas (3x3 ou 4x4) onde é atribuído a cada jogador um número. A sequência dos passes deve ser ordenada (crescente ou decrescente) para conseguir um ponto, ou seja, o 1 passa ao 2 e este ao 3... e em caso de dificuldade o 1 ao 2 o dois dá novamente ao um este ao 2 que por fim já consegue passar ao três.
  • Duas equipas (3x3 ou 4x4) numa área delimitada. Para ganhar um ponto a equipa deve manter a posse de bola durante um minuto.
  • Igual ao anterior, mas a equipa terá de fazer 10 passes entre si.
  • Um jogo de 3x2 com cinco balizas. A equipa de 3 jogadores defende 3 balizas e a de 2 defende 2 balizas. O golo só é válido se o jogador entrar dentro da baliza com a bola controlada.
  • Um jogo de 4x4 com 4 balizas (uma pequena e uma grande). Cada equipa defende as suas balizas e tenta fazer o golo nas balizas adversárias. O golo na baliza pequena vale a dobrar.
  • 3x3 ou 4x4 numa área delimitada com 4 balizas (uma em cada linha do quadrado). Os jogadores poderão marcar em qualquer baliza e devem defender todas as balizas. Cada jogador é responsável pela marcação (individual) de um dos adversários.

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Sejam Criativos...

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quarta-feira, abril 13, 2005

RESPONSABILIDADES DO TEINADOR

Quais as funções do Treinador? Image hosted by Photobucket.com

1. Formar a equipa.
2. Buscar talentos.
3. Orientação nos jogos: antes, depois e durante o jogo. No caminho para os vestiários, nas trocas, quando nos dirigimos aos árbitros. Temos que controlar tudo.
4. Orientação do treino.
5. Direcção das equipas, como um todo, e os jogadores, como uma unidade.

Ainda acerca da
ORIENTAÇÃO DO TREINO

1. Estabelecer os objectivos da equipa
2. Planificação dos treinos: Duração das sessões, organização dos treinos, objectivos específicos e gerais.
3. Preparação dos treinos: pontualidade, explicação dos mesmos.
4. Princípios práticos do treino:
· Aquecimento, parte principal e regresso à calma.
· Motivação do jogador: dar-lhe com peso e medida entusiasmo, alegria e seriedade
· Dominar o espaço: imagem, controlo
· Não humilhar o jogador, somente corrigir com firmeza. Não recriminar.
· Explicar com objectividade e clareza.
· Saber comunicar, na linguagem do treinador. Saber transmitir.
· Não desviarmo-nos dos objectivos do treino. Realizar exercícios com a máxima intensidade.
· Cuidado com o material.
5. Realizar controles, testes físicos, cada três meses (mais ou menos).
6. Avaliação do treino:
· Que temos trabalhado
· Participação
· Problemas extras
· Objectivos alcançados
· Assistências


Que deve trabalhar o Treinador durante a pré-epoca?

1. Sobretudo o padrão de jogo: como vou defender, como vou atacar, estratégias.
2. Preparação física.
3. Trabalho em jogo reduzido: 2x2, 3x3.

Desse padrão de jogo, que destacaria?

Há normas gerais, temos sempre que saber a razão do porquê de fazer as coisas desta ou daquela forma:
1. Dois sempre apoiando a bola.
2. Passe ao pivot e vão sempre dois à bola (apoio/remate).
3. “Cortar” (penetração) para romper a defesa, mas regressar logo para apoiar.
4. Nunca 3 jogadores à frente da linha da bola.
5. Se o jogador com bola está a ser pressionado, apoio deve estar perto e por trás (dobra).
6. Se o jogador com bola está a ser pressionado, apoio na ala com o objectivo de abrir o jogo.
7. Se o adversário fechar, não colocar (fixo em 3:1) a bola no pivot no centro, passar a bola pela ala e fazer entrada de “2º pivot”.
8. Se o adversário se fecha, jogar mais forte por uma ala e rapidamente surpreender por a outra com mudança de direcção.

Como se mantém a concentração numa equipa?

1. Primeiro tê-la o treinador.
2. Dar importância às pequenas coisas, por exemplo, o jogador deve escutar quando o treinador fala, sobretudo nos tempos “mortos”.
3. Ter carácter.
4. Informar-se de todos os jogadores para utilizá-los como motivação.
5. Alternar as "repreensões" com os incentivos.
6. Criar grupo, fazer "teia".
7. Não consentir atitudes adversas.


Segundo Lozano (Selecionador de Espanha)

SÓ UMA CHANCE ...

  • Imagine que uma criança tenha potencial para movimentos incrivelmente graciosos e expressivos, mas que os seus professores evitam as actividades de movimento.
  • Imagine que uma criança adore música e seja capaz de expressar-se através dela, mas na sua escola ou sua casa ninguém escute música, toque um instrumento ou cante com ela.
  • Imagine uma criança que tenha velocidade, acuidade visual e percepção de espaço que não tenha a oportunidade de praticar um esporte, mas sua professora a considere lenta porque não consegue expressar suas idéias por escrito.

O que acontecerá com essas crianças ?

Parecerão deficientes pelos padrões das escolas tradicionais ?

Seriam rotuladas como fracassos e simplesmente desistirão de tentar?

Quando revelarão seus talentos como dançarinos, cantores ou jogadores ?

O que se perde quando o potencial de uma criança não encontra uma saída para se expressar ?

O que ganharíamos se tentássemos reconhecer as contribuições únicas que cada criança é capaz de fazer?

O Desporto abre uma gama de oportunidades de expressão. Propicia momentos para experimentar atividades diversificadas, favorece a socialização, a criatividade, a ludicidade, a auto-estima, a espontaniedade, assim como o desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional. E às vezes, o que uma criança mais precisa é de uma oportunidade!

Iara Lopes

Treino G. Redes (Parte 3)


Exercícios de Velocidade de Reacção

Independentemente de qualquer outro talento que o guarda-redes possua, ele deve ser rápido, veloz, pois ao contrário deverá procurar no aprimoramento de outras qualidades físicas e técnicas, a condição necessária para se tornar o que podemos considerar um bom guarda-redes.

  1. O guarda-redes fica de frente para uma parede, numa distância de 2 metros (máximo). O técnico fica atrás e irá arremessar uma bola de andebol contra a parede para que o guarda-redes a agarre. A bola deve ser lançada em lados e alturas variadas.
  2. Mesmo que o anterior utilizando bolas de ténis e/ou bolas de andebol alternadamente.
  3. Mesma estrutura do exercício anterior, com o guarda-redes a uma distância de 1 metro da parede. O técnico lança uma bola de ténis contra a parede e o guarda-redes deverá reagir o mais rápido possível, objectivando tocar na bola.
  4. O guarda-redes fica na posição de espera de costas para o técnico, numa distância de aproximadamente de 4 metros. Ao sinal sonoro (Já!) do técnico ele irá girar e receber a bola para a segurar. Destaca-se que o “giro” deve ser realizado uma vez para cada lado. A altura e lado de lançamento da bola devem ser alternados.
  5. Mesmo que o anterior com a utilização de uma bola de Andebol e outra de ténis, alternando lançamentos tensos e picados.
  6. Mesmo que o anterior, com a utilização de uma bola de Futsal. O técnico irá rolar a bola para os lados e avisará o guarda-redes quando ela estiver próxima, dizendo o lado da bola (esquerdo / direito). Girar e fazer a defesa em queda.
  7. Mesmo que o anterior com o guarda-redes com as pernas afastadas e ligeiramente flexionadas. O técnico irá rolar a bola por entre as suas pernas. O guarda-redes deve cair e fazer a defesa sem deixar a bola escapar.
  8. Mesmo que o anterior utilizando uma bola de Andebol/ténis (individual ou alternadamente) e fazendo o passe picado por entre as pernas.
  9. O guarda-redes fica entre dois colegas, numa distância de aproximadamente 3 metros de cada um. Ele irá receber bola de Futsal de um, girar e receber de outro. A altura e direcções das bolas devem ser variadas. Observar o lado do “giro” para que seja trocado seguidamente.
  10. O guarda-redes fica de costas para o técnico que irá lançar sobre si uma bola de Futsal (ténis, individual ou alternadamente)). O guarda-redes deve apanhá-la antes deste cair ao chão.
  11. O técnico fica com uma bola de Futsal em cada mão, distanciado a 1 metro do guarda-redes. Ele irá movimentar as duas bolas juntas e jogar uma para que o guarda-redes faça a defesa.
  12. Dois a dois em decúbito ventral (barriga para baixo) com os braços soltos ao longo do corpo, distanciados a 1 metro entre si. No meio dos dois uma bola de Futsal. Ao sinal do técnico devem tentar puxar a bola para junto do seu corpo. Determinar o “castigo” para o mais lento.
  13. Mesmo exercício que o anterior com o técnico soltando uma bola de Futsal da altura do seu peito. Quando a bola tocar no chão os guarda-redes devem tentar apanhá-la.
  14. O guarda-redes fica em decúbito dorsal (costas) segurando uma bola de Futsal. Ele irá lançar a bola para cima, fazer um giro de 360º e apanhá-la novamente. Alternar os lados dos “giros”.
  15. O guarda-redes fica em decúbito dorsal (costas) com os braços ao longo do corpo. O técnico fica de pé junto da sua cabeça segurando em cada mão uma bola de Futsal (ou ténis). Ele irá largar alternadamente as bolas para o guarda-redes efectuar a defesa na altura do rosto, e em ambos os lados (direito e esquerdo).


    Exercícios Técnicos na baliza


    Os exercícios na baliza permitem ao guarda-redes habituar-se ao espaço proporcionado pelo seu local de actuação. Quanto melhor for a sua noção espacial, melhor será o seu posicionamento na baliza.
    O treino na baliza permite a adequação com a situação de jogo, ou seja, a variações de posições, tanto no ataque, através de quem rematará para golo, bem como do próprio guarda-redes nas suas mais variadas situações de defesa.
    Além disso, este trabalho exige as qualidades físicas necessárias ao guarda-redes, como a velocidade de reacção e agilidade, possibilitando ainda a melhoria da resistência, flexibilidade e potência. Isto é possível através de formas variadas de treinar, através de remates (várias distâncias), velocidades e alturas de diferentes.
    O número de repetições realizadas para cada exercício na baliza deve ser baseado no objectivo do mesmo e na actual condição, técnica e física do guarda-redes, procurando a melhor forma de melhorar as qualidades e corrigir os defeitos.


  16. O guarda-redes fica encostado num poste e o técnico na linha da área com uma bola em frente ao outro poste. O guarda-redes desloca-se para receber e defender uma bola alta.
  17. Mesmo que o anterior, com passe picado da bola.
  18. Mesmo que o anterior com passe rasteiro.
  19. O técnico e outro guarda-redes ficam nas linhas dos postes, sendo que o técnico tem a bola. Eles passam a bola entre si e o guarda-redes deverá acompanhá-la deslocando-se lateralmente, devendo ficar sempre na frente da bola.
  20. Mesmo que o anterior, com a bola a ser passada entre os dois e posteriormente arremessada (também pode ser picado) para a baliza.
  21. Mesmo que o anterior, colocando-se dois jogadores de campo, que farão o passe entre si com os pés e eventualmente o remate.
  22. Dois guarda-redes de frente um para o outro, cada um com uma bola, posicionados junto aos postes, numa distância lateral de 3 metros e frontal de 2 metros. Eles deverão lançar a bola para cima e para a frente, deslocando-se e apanhando aquela que foi lançada pelo colega. Manter um deslocamento constante. Definir o número de movimentos.
  23. Mesmo que o anterior com passe picado.
  24. Mesmo que o anterior com um passe picado e outro recto.
  25. Colocar um cone no meio da baliza e ligeiramente desviado da linha de baliza. Nas linhas dos postes ficam posicionados o técnico e o colega com uma bola cada um. O guarda-redes desloca-se para um lado e para outro, pela frente do cone para fazer a defesa das bolas altas. Determinar um número de repetições.
  26. Mesmo que o anterior, com o guarda-redes deslocando-se e fazendo a defesa baixa sem queda.
  27. Mesmo que o anterior, com o guarda-redes de um lado a fazer defesa alta e do outro, defesa baixa sem queda.
  28. Mesma estrutura que o anterior, com a bola a ser jogada picada e o guarda-redes a fazer defesa média.
  29. Colocar dois cones no meio da baliza, distanciados aproximadamente 50 cm entre si. O guarda-redes deve deslocar-se em forma de 8, passando entre os cones, para receber a bola lançada alta nos cantos pelo colega e pelo técnico.
  30. Mesmo que o anterior, com o guarda-redes a fazer defesa baixa sem queda, da bola rematada pelo técnico e por um companheiro.
  31. Mesmo que o anterior, defendendo uma bola rasteira e uma bola alta.
  32. Mesma estrutura que a anterior, com a bola sendo arremessada de várias formas, ou seja, alta, média, rasteira e picada.
  33. O técnico fica posicionado na linha de um poste e no limite da área com uma bola. O guarda-redes fica junto ao poste contrário, de lado para o técnico. Ao sinal, gira e defende a bola rematada rasteira. Após x repetições muda de lado.
  34. Mesmo que o anterior com remate médio e alto.
  35. Mesmo que o anterior com o técnico a rematar a bola rasteira e o colega a lançar a bola alta para o guarda-redes fazer defesa alta.
  36. Mesmo que o anterior com a 1ª bola alta e a 2ª rasteira.
  37. Guarda-redes em decúbito dorsal (costas) no meio da baliza. O técnico fica com uma bola na linha de área. O guarda-redes vai girar para fazer defesa após remate rasteiro (médio). Deve executar para os dois lados.
  38. Mesmo que o anterior com alternância de remate rasteiro de um lado (técnico) e do outro (colega) defesa média.
  39. Colocar um banco sueco deitado lateralmente, distanciado de 1 a 2 metros, na frente da linha de baliza, formando um ângulo de 45º com a mesma. O guarda-redes fica sobre a linha de baliza, com o olhar voltado para o banco. O técnico fica próximo do poste com uma bola e de frente para o banco. Ele rematará contra o banco para o guarda-redes efectuar a defesa. Mudar de lado após x repetições.
  40. Utilizando sinalizadores poderemos efectuar exercícios que contemplem defesas altas médias, rasteiras, com deslocamentos e saltos ou skipings baixos, visualizando ou não a partida da bola, a partir dos exercício anteriormente expostos. A imaginação não tem limites…cada um poderá criar os seus circuitos. Lembrem-se exercícios curtos incisivos e de rápida execução.



    Exercícios de lançamento manual


    1. Distribuir vários cones pelo meio campo ofensivo do guarda-redes (delimitar uma zona). Ele deverá lançar a bola e acertar os cones. Cada lançamento certo, o técnico retira o cone que foi acertado.
    2. Igual ao anterior com dois guarda-redes um em cada lado. Eles lançaram as bolas em sistema de competição derrubando os cones do adversário.
    3. Formar três balizas de 2 metros cada, dispostas no meio e nas laterais do meio campo ofensivo. O guarda-redes deve lançar a bola que deverá passar por entre as balizas.
    4. Mesmo que o anterior com dois guarda-redes e duas balizas para cada um. Entre os dois competem tentando introduzir a bola numa das balizas do colega.
    5. Colocar junto à linha do meio campo, dois arcos um de cada lado. O guarda-redes faz lançamentos tentando colocar a bola dentro dos arcos ou até mesmo dentro do círculo central de forma tensa ou “pingado”.
    6. O guarda-redes fica com uma bola de Futsal, enquanto que o técnico lança uma bola de Basquetebol para que o guarda-redes tente acertar.
    7. Mesmo que o anterior com bolas de menor porte (voleibol, andebol, ténis, etc).
    8. O guarda-redes fica na baliza com bolas de Futsal, enquanto o seu técnico ou colega colocado sobre a linha lateral faz rolar bolas para o outro lado, para que o guarda-redes tente acertar.
    9. Mesmo que o anterior com bolas mais pequenas.
    10. Próximo da linha da área é formada uma baliza de 10 metros de largura. Nessa baliza um jogador de campo ou outro guarda-redes terão de defender as bolas não podendo utilizar as mãos. O guarda-redes tentará fazer golo através de lançamento tenso e colocado. Dois guarda-redes poderão efectuar jogo 1x1 no mesmo sistema.


    Espero que estes exercícios ajudem na construção dos vossos planeamentos indo ao encontro do aperfeiçoamento das qualidades básicas essenciais para os Guarda-redes. Sejam criativos e façam de um exercício o vosso próprio exercício. Utilizem materiais diferentes (elásticos, diferentes bolas, etc) e minimizem os efeitos dos exercícios com queda utilizando colchões quando necessário. Espero ter contribuído e ter satisfeito a vossa curiosidade e sobretudo ter fornecido algo de novo.

Ao vosso dispor,
Carlos Martins

terça-feira, abril 12, 2005

Treino G. Redes (Parte 2)

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Exercícios de Manutenção Física e Técnica


  1. Sentado com a bola atrás das costas. Girar o tronco, apanhar a bola, girar para o outro lado e colocar a bola atrás do corpo novamente. A cada série determinada mudar o lado do “giro” inicial.
  2. Sentado, elevar as pernas unidas (sem encostar) no chão e passar a bola de uma mão para a outra por baixo das pernas.
  3. Sentado, flexionar o tronco e levar a bola até aos pés. Prender a bola entre os pés, rolar para trás e soltar a bola nas mãos.
  4. Sentado, o companheiro fica de pé na frente e lança a bola acima da cabeça, uma vez de cada lado, para realizar a recepção. Deixar o tronco cair para trás, elevando a perna do lado contrário.
  5. Sentado com auxílio de dois companheiros. Alternadamente, um “chuta” a bola rasteira e o outro lança a bola picada. Mudar o lado das bolas após o número de execuções determinadas.
  6. Sentado, o companheiro lança a bola alta e recta sobre a cabeça. Deixar o tronco cair para trás e agarrar a bola.
  7. Deitado em decúbito dorsal (costas) com os braços em cruz. Prender a bola entre os pés e rolar para os dois lados, encostando a bola nas mãos.
  8. Deitado, o guarda-redes recebe a bola do companheiro na frente do rosto, devolve, faz um “giro” de 360º e recebe novamente.
  9. Deitado em decúbito dorsal (costas). Com auxílio de dois companheiros, ficando um a 2 metros da cabeça da cabeça e outro a 2 metros da cabeça dos pés. Recebe a bola alta daquele que está a seus pés, devolve, gira o tronco, ficando em decúbito ventral (barriga para baixo), para receber a bola rasteira do que está próximo da sua cabeça.
  10. Deitado em decúbito ventral (barriga para baixo) com os braços em cruz e a bola numa das mãos. Rolar a bola de uma mão para outra elevando o tronco para ela passar por baixo.
  11. O companheiro na sua frente lança a bola para o guarda-redes receber a bola acima da cabeça.
  12. Utilizar duas bolas. O guarda-redes recebe a bola alta e devolve rasteira.
  13. De pé com as pernas afastadas. O guarda-redes rola a bola por entre as suas pernas e cai para trás para apanhá-la.
  14. O companheiro joga a bola por entre as pernas do guarda-redes que cai para apanhá-la. Alternar o lado da queda.
  15. A bola é passada por entre as pernas do guarda-redes este gira, cai e apanha. Alternar os lados.

Exercícios de Coordenação

  1. Correr jogando alternadamente para cima duas bolas de Futsal, uma em cada mão. Apanhá-las sem deixar cair ao chão. Observar a altura das duas bolas.
  2. Mesmo que o anterior com duas bolas de ténis.
  3. Mesmo que o anterior jogando com uma mão a bola de Futsal e com a outra a bola de ténis. Após, trocar os lados das bolas.
  4. Jogar as bolas Futsal para cima ao mesmo tempo e tocar com as mãos nos calcanhares.
  5. Igual ao anterior mas com uma bola de ténis e outra de Futsal.
  6. Correr driblando a bola de Andebol com uma mão e com a outra jogar uma bola de ténis para cima e apanhá-la. Mudar de mãos após x repetições.
  7. Igual ao anterior, mas agora a driblar a bola de ténis e jogar para cima a de Futsal.
  8. Dois a dois. Cada um com uma bola de Futsal, passando-a lateralmente no ar de uma mão para outra e após para o colega.
  9. O guarda-redes fica com duas bolas, jogando-as uma com cada mão para cima e recebendo e devolvendo a terceira bola para o colega.
  10. Mesmo que o anterior, agora utilizando três bolas de Futsal.
  11. Mesmo que anterior com a utilização de três bolas de ténis e realizando o passe picado para o companheiro.
  12. Uma corda grande é amarrada ao poste da baliza. O técnico irá fazer o guarda-redes altar a mesma, devendo este rodar a bola em redor da sua cintura.
  13. Igual ao anterior, agora joga a bola para cima sem deixar cair.
  14. Mesmo que o anterior, agora driblando a bola de Andebol.
  15. Mesmo que anterior, batendo palmas na frente do corpo após jogar a bola de Futsal para cima.

Exercícios de Manejo de bola



1. Elevar alternadamente as pernas para a frente (marcha) e passar a bola por trás dos joelhos.
2. Afastar as pernas, flexionar o tronco e passar a bola ao redor das pernas, fazendo um oito.
3. Flexionar o tronco e passar a bola por entre as pernas afastadas, apanhando-a na frente do corpo e no ar após estender o tronco.
4. Mesmo exercício anterior, jogando a bola alternadamente pelo lado direito e esquerdo.
5. Com uma bola de Futsal pressa nos pés, saltar e jogar a bola para cima pela frente do corpo e apanhá-la no ar sem deixar cair.
6. Mesmo que anterior, lançando a bola por trás do corpo.
7. Pernas afastadas e braços elevados atrás da linha da cabeça segurando a bola. Soltar a bola pelas costas e flexionar o corpo apanhando-a por entre as pernas tentando evitar que ela toque no chão.
8. Com os braços estendidos, segurar a bola à frente na altura do peito. Soltar a bola a bater as mãos atrás do corpo e apanhá-la sem deixar tocar no chão.
9. Segurar a bola na frente do corpo e lança-la para trás por cima da cabeça apanhando-a com as mãos por trás do corpo.
10. Mesmo que o anterior jogando a bola com as duas mãos, das costas para a frente do corpo.


Exercícios Acrobáticos

Estes exercícios permitem o desenvolvimento da agilidade do guarda-redes, melhorando o seu desempenho nesta qualidade, além de colaborar também no desenvolvimento da coordenação motora. Note-se que para a realização destes exercícios é aconselhado o uso de tapetes de ginástica.

1. Realizar um rolamento para a frente ficando de pé ao finalizar o movimento.
2. Realizar um rolamento para a trás ficando de pé ao finalizar o movimento.
3. Realizar um rolamento para a frente ficando de pé, e de seguida para trás ficando de pé ao finalizar o movimento.
4. Realizar um rolamento para a frente com salto sobre um plinto de ginástica ou algo semelhante.
5. Realizar um rolamento para a frente com salto por dentro de um arco, seguro pelo técnico ou colega.
6. Os três guarda-redes ficam de pé na mesma linha. O do meio faz um rolamento para a frente, passando por baixo de um dos colegas que irá saltar e em seguida rolar por baixo das pernas do terceiro, que irá saltar e assim sucessivamente.
7. Mesma dinâmica anterior, com os guarda-redes deitados em decúbito ventral (barriga para baixo). O do meio irá rolar lateralmente por baixo de um dos colegas que irá saltar por cima dele e rolar por baixo do terceiro, que irá saltar e depois rolar e assim sucessivamente.
8. Três guarda-redes devem realizar o oito, sem bola, em deslocamentos rápidos e curtos.
9. Mesmo exercício que o anterior com a utilização de uma bola de Futsal. Os guarda-redes devem passar a bola entre si o mais rápido possível.
10. Realizar o “pino de braços”, seguido de enrolamento.



Todos os exerícicios poderão ser modificados (variantes), originando novos exercícios. O treinador tem de ter criatividade. Aqui ficam algumas sugestões...

Continua...

segunda-feira, abril 11, 2005

Treino G. Redes (Parte 1)

Face à grande votação na sondagem exposta, e sabendo que a abordagem à sistematização do Treino de Guarda-redes não é de fácil exposição, passo a expor algumas imagens acerca de alguns exercícios que podemos por em prática no plano de treino, as quais contemplam diversas componentes essenciais para a potencializar as capacidades motoras e tecnico-tácticas dos nossos Guarda-redes.

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Antes de mais, penso que é legítimo salvaguardar que defendo que sob um trabalho integrado (colectivo) o Guarda-redes deve ter ao seu dispor um técnico especializado e preparado para a especificidade que este trabalho requer. Tenho a consciência que em diversas equipas, nomeadamente as amadoras, é quase impossível comtemplar na equipa técnica um especialista nesta matéria. No entanto, penso que a maioria dos treinadores "esquecem-se" do trabalho individualizado que estes devem ter, quando poderiam durante a preparação do trabalho técnico-táctico, promover a introdução de hábitos de trabalho multidisciplinares que os "obrigassem" a um trabalho (vigiado) de melhoria técnica e de promoção de uma condição física essencial para a abordagem ao jogo.
Desta forma, o treinador deverá promover exercícios motivantes (sempre com bola) que contemplem no plano fisico-motor exercícios de Coordenação (óculo-manual e óculo-pedal), Velocidade (sobretudo de reacção), Agilidade, Força (superior para colocação bolas, abdominal e inferior) e Flexibilidade (essencial neste posto).

No plano técnico-táctico deverá propor trabalho onde os exercícios contemplem o Posicionamento (alto, médio e baixo), Defesas (altas, médias e baixas),Queda (com e sem bola), Deslocamentos (rápidos e variados), Saídas rápidas, e Reposição de bola (curta e longa).



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Devemos sobretudo ter noção que o treino não deverá ser um "massacre" sobre os guarda-redes, o seu planeamento para além da diversidade poderá ser preparado com materiais diferentes, com minimização dos efeitos colaterais que os exercícios possam causar, e sobretudo com muita imaginação, entretenimento, alegria e entusiasmo.

Continua...


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