Futsal do Litoral a Trás-os-Montes

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Psicologia do Desporto ... teorias.

As teorias contemporâneas da Psicologia do Desporto

O desafio de ser bem sucedido no desporto fascina muitos atletas amadores ou profissionais. Como disse o Dr. Singer, um importante psicólogo norte-americano do desporto, o mundo dos desportos activa nossas fantasias, desejos, esperanças e emoções, nosso desejo de sermos reconhecidos e de provarmos nossas capacidades.

Uma combinação de factores contribuem para o sucesso desportivo: a predisposição genética, o treino intensivo, os incentivos financeiros e as qualidades psicológicas. Dentre estas, se destaca a motivação. Compromisso com o desporto, esforço, perseverança para alcançar as metas, são aspectos que estão associados com a motivação. Ela influencia o que você decide fazer, por quanto tempo você vai fazer o que se propôs e o nível de performance que você quer alcançar.

As teorias contemporâneas da Psicologia do Desporto dizem que os atletas em geral podem ter dois tipos de motivação: a motivação para a tarefa e a motivação para o eu.

O atleta motivado para a tarefa está interessado em aprender novas habilidades e treinar as habilidades aprendidas. Faz isto com o máximo esforço e se preocupa somente com sua própria performance, como por exemplo, quantos golos conseguiu marcar numa sequência de 10 chutes de bola parada. Frente a um baixo rendimento, vai se esforçar mais ainda. Ele acredita que seu sucesso está associado com treino árduo e se satisfaz com sua performance individual, independentemente da classificação de sua equipe, porque, simplesmente, sente prazer no que está fazendo.

Já o atleta motivado para o eu, pensa em bater recordes, em ganhar de alguém melhor obtido do que ele. Acredita que seu sucesso está em demonstrar uma habilidade superior aos demais e só se satisfaz se for o primeiro. O piloto Ayrton Senna, por exemplo, quando chegava em segundo lugar em uma corrida, ficava muito bravo e ninguém podia se aproximar dele para conversar por algumas horas após a corrida.

Será que existe um tipo de motivação ideal? Será que um atleta motivado para o eu tem mais oportunidades de sucesso do que um motivado para a tarefa? Eis aí, uma fascinante área para futuras pesquisas.

Cristina Brandão

Á Procura da Verdade...

Derrota Vs Vitória


“Fulano” foi convocado. No primeiro jogo, durante um desconto de tempo (1 minuto) para agradar ao treinador, saiu-se com esta:
- Mister... a jogar assim estamos mal. O “Valdano” não faz a movimentação e não defende, e sobre o “Cicrano” disseram-me que ele disse...
O Treinador interrompeu-o, não o deixando sequer terminar a frase.
- Espere um pouco “Fulano”, você já confirmou essas informações? Usou as três Peneiras?
- Três peneiras? – Retorquiu o “Fulano”.
- A primeira, “Fulano”, é a VERDADE. Tem a certeza de que o que me ia dizer é absolutamente verdade ou pareceu-lhe a si ter acontecido?
- Só sei o que me pareceu e contaram...
- Então a história não passou pela primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a CAMARADAGEM. Você gostaria que os outros também dissessem de si o que me quer contar?
- Claro que não nem pensar...
- Então a sua história também não passou pela segunda peneira.
- Vamos lá ver então a terceira peneira que é a IMPORTÂNCIA. Acha mesmo necessário contar-me esse facto durante este minuto de reflexão ou é melhor esquecê-lo e juntos procurar alternativas?
- Não Mister... passando por estas peneiras é mesmo melhor esquecer o assunto e organizarmo-nos para que não se repita – assegura “Fulano” envergonhado.
- Pois é “Fulano” já viu que a EQUIPA seriam mais Competitiva, Coesa e Determinada se usassem as três peneiras? Então da próxima vez pense antes de falar, porque:

1. JOGADORES INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS
2. JOGADORES COMUNS FALAM SOBRE COISAS
3. JOGADORES MEDÍOCRES FALAM SOBRE COLEGAS

Carlos Martins


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